Sinal de
Ambroise Paré: Pele enrugada e escoriada do fundo do sulco. Luxação da 2ª
vértebra cervical.
Sinal de
Amussat: Constituído da seção transversal da túnica íntima da artéria carótida
comum nas proximidades de sua bifurcação.
Sinal de Azevedo
Neves: livores punctiformes por cima e por baixo das bordas do sulco.
Sinal de Berg:
determinação das fosfatases = 77,1 mg. VN= 12,1 mg.
Sinal de Bernt:
contração delicada dos músculos eretores dos pelos, tornando os folículos desses
pelos salientes (“pele de galinha”).
Sinal de Bonnet:
marcas da trama do laço.
Sinal de Bonnet:
Rotura das cordas vocais.
Sinal de
Boudinier e Levasseur: Aplicação de uma ventosa sobre a região epigástrica,
surgindo reação no vivo em face do esvaziamento capilar.
Sinal de
Brouardel: equimoses retrofaríngeas.
Sinal de Dotto:
Rotura da bainha mielínica do vago.
Sinal de
Friedberg : sufusão hemorrágica da túnica externa da carótida comum.
Sinal de
Hoffmann-Haberda: infiltração hemorrágica dos músculos cervicais.
Sinal de Lesser:
vesículas sanguinolentas no fundo do sulco; ruptura da túnica íntima da artéria
carótida interna
ou externa; ruptura transversal e hemorragia do músculo tino hióideo.
Sinal de
Montalti - presença de fuligem ao longo das vias respiratórias.
Sinal de
Morestin - máscara equimótica da face ou cianose céfalo-cervical.
Sinal de
Morgagni, Valsalva, Orfila, Roemmer: fratura do corpo hióide.
Sinal de
Morgagni: fratura da apófise odontóide do áxis fratura do corpo de C1 e C2.
Sinal de
Neyding: infiltrações hemorrágicas punctiformes no fundo do sulco.
Sinal de
Ponsold: livores cadavéricos, em placas, por cima e por baixo das bordas do
sulco.
Sinal de Ripault
- após 8 horas da morte, exercendo-se a pressão digital lateralmente no globo ocular,
pode ocorrer a deformação da Íris e da pupila.
Sinal de
Strassmann: fraturas perfurante (afundamento ósseo) produzidas por martelo.
Sinal de
Valentin - aumento do volume e distensão acentuada dos pulmões.
Sinal de Ziemke:
Solução de continuidade da túnica interna das veias jugulares.
Sinal do
“mapa-múndi” de Carrara: afundamento parcial e uniforme com inúmeras fissuras,
em forma de arcos e meridianos.
Sinal e Thoinot:
Zona violácea ao nível das bordas do sulco.
Sinal de Haller:
Aumento de volume, rede venosa superficial.
Sinal de Klüge:
cianose vulvar.
Sinal de Mac
Donal: Flexibilidade do istmo uterino.
Sinal de
Oseander: pulsação vaginal, redução das dimensões do colo uterino, redução dos fundos
de sacos vaginais.
Sinal de Puzos:
Rechaço vaginal.
Sinal de
Reil-Hegar: depressibilidade do istmo.
Prova da
Fenolftaleína - A injeção subcutânea braquial produz pseudo-icterícia bulbar no
vivo.
Sinal de Horner:
(assimetria da calvária)
Sinal de Spalding:
Cavalgamento dos ossos cranianos.
Sinal de
Spander: (achatamento da calvária)
Circulação
Póstuma de Brouardel - Quando todo o corpo está em decomposição, impregnado de
uma mancha verde, e ocorre a epidermólise, surgem desenhos vasculares, em forma
arborescente (período gasoso da putrefação).
Docimásia
Hidrostática de Galeno - Teste de imersão dos pulmões para ver se o feto
respirou ou não, sendo positivo na flutuação em água, considerando-se a
flutuação do bloco respiratório, de cubos de pulmão e de um cubo após a
compressão submersa.
Marcas de França
- Marca ungueal na túnica interna da carótida que aparece, com freqüência muito
baixa, nos cadáveres vítimas de esganadura.
Pia Pascal -
sinal das quatro fraturas = fratura dos terços inferiores das pernas, dos
terços médios dos braços.
Prova de
Verderau - Consiste na comparação da relação existente entre glóbulos brancos e
vermelhos de uma lesão (em vida e depois da morte) com a relação existente com
os glóbulos brancos e vermelhos no sangue.
Prova do Acetato
de Chumbo - Um papel molhado de Acetato de Chumbo fica escuro em contato com a
emanação do gás sulfídrico do cadáver.
Prova do
Alfa-Naftil-Amina - Um papel molhado com a Alfa-Naftil-Amina fica vermelho em contato
com os resíduos sulfurados e nitratos da pólvora combustão.
Prova ou reação
de Colossanti - O macerato é tratado com 10 gotas de sulfato de cobre a 2%. O resultado
positivo é indicado pela coloração verde-esmeralda. Esta prova é usada para
identificar manchas de saliva.
Prova para
mancha de Sangue - Cristais de Strzyzowski: macerato ou raspas da mancha sobre lâmina
recoberta de lamínula, reativo (partes iguais de álcool, água destilada, ácido
acético e duas partes de iodo hídrico) no calor até a ebulição. Positiva quando
aparecem cristais rombóides, de cor acaju de pequeno tamanho. Esta prova é
sensível, podendo ser usada em manchas velhas com resultados satisfatórios.
Sinal de Stenon
Louis - fino véu (poeira) que recobre a superfície da córnea.
Sinal da
forcipressão química de Icard - Pinça-se a pele, flui uma serosidade que no
vivo é alcalina (neutra) e no morto é ácida.
Sinal da Linha
Argêntea - Escoriação produzida por um laço no fundo de um sulco.
Sinal de abdução
do pé - O pé virado para fora é indicativo de fratura femural.
Sinal de
Amussat-Hoffman - Solução de continuidade disposta na túnica íntima ou interna,
junto à bifurcação da carótida (enforcamento).
Sinal de Benassi
- Impregnação de pólvora e chumbo na tábua óssea do crânio nos tiros
disparados à
curta distância ou encostados.
Sinal de Bonnet
- Também conhecido como sinal do “EMBUDO” OU SINAL DO FUNIL, caracteriza o
orifício de entrada e de saída em tábua óssea do crânio.
Sinal de
Brissemoret - Anebard - Faz-se biópsia de fígado e baço com um trocador e
constatase a sua acidez com papel de tornassol.
Sinal de
Chambert - Bolhas ou flictemas que aparecem nas queimaduras de 2º grau.
Sinal de
Chistinson - Eritema que aparece nas áreas de queimaduras de 1º grau.
Sinal de
De-Dominices - É o mesmo princípio do sinal antes citado, sendo que se
escarifica a pele (abdome).
Sinal de
Devergie - Posição de boxeador, assumida pelos cadáveres vítimas de queimaduras
graves e carbonização.
Sinal de
Friedberg - Sufusão sangüínea da túnica externa ou adventícia da carótida
primitiva (enforcamento).
Sinal de
Hoffmann - Caverna formada no subcutâneo, pela expansão de gases nos tiros disparados
com o cano da arma encostado à pele.
Sinal de Imbert
- Coloca-se o paciente em repouso e contam-se as pulsações radicais. Em seguida,
manda-se que ele fique apoiado na referida perna ou que segure um peso com o
braço
ofendido. Quando
a dor alegada é real, há aumento das pulsações.
Sinal de
Janezic-Jelacic - Diferencia as queimaduras pós morte e vital, por esta última apresentar
exsudato leucocitário na zona atingida.
Sinal de Labord
- Introduz-se uma agulha de aço bem polida no tecido e após 30 min., retira-se
a agulha. No caso de morte, permanece o brilho metálico.
Sinal de
Lecha-Marzo - Coloca-se nos globos oculares o papel azul de tornassol.
Fecham-se as pálpebras por 3 minutos. Se há acidez (morte), há mudança de
tonalidade.
Sinal de Levi -
Contração da pupila ao pressionar-se um ponto doloroso no corpo do paciente.
Sinal de Levi -
Pede-se ao examinado que olhe a distância, e, no local referido como ponto doloroso,
faz-se uma compressão quando a dor existe, verificam-se contrações e dilatações
das
pupilas.
Sinal de
Lichtemberg - Lesão arboriforme ou dardítica correspondendo à passagem de
corrente elétrica naquele segmento anatômico.
Sinal de Mankof
- Contagem prévia do pulso radial, compressão no ponto doloroso, e nova contagem
do pulso. Na existência de dor há aumento dos batimentos.
Sinal de
Morell-Lavellé - Derrames linfáticos produzidos quando de contusões tangenciais
ou escoriações produzidas em vida.
Sinal de Müller
- Marca-se a região onde a dor é referida. Comprime com o dedo o ponto que não seja
sensível, a dor rapidamente passa ao comprimir o ponto doloroso. Quando há
simulação o
paciente não
percebe a mudança.
Sinal de Nerio
Rojas - Também conhecido como sinal do dilaceramento crucial, que se caracteriza
pelo rasgão em forma de cruz, no orifício de entrada de projétil de
arma-de-fogo causado
no tecido da
roupa.
Sinal de Niles -
Hemorragia petrosa do temporal (rochedo) que aparece com certa freqüência no afogamento.
Sinal de Paltauf
- Manchas equimóticas subserosas (asfixias, mais freqüentes no afogamento).
Sinal de Puppe
Werkgartner - Marca do cano da arma tatuada ao redor do orifício nos tiros encostados.
Sinal de
Rebouillat - abolição da motilidade e do tônus muscular ( 1 ml éter + ácido
picnico = ( IM = coxa)
Sinal de Romberg
- Desequilíbrio do corpo quando o paciente é colocado em posição ereta com
os calcanhares
unidos e olhos fechados, usado de rotina nas perícias de embriaguez.
Sinal de Sílvio
Rebelo - Introduz-se um fio corado pelo azul de tornassol, através de uma agulha,
numa dobra de pele e o fio fica amarelado se há acidez (morte).
Sinal de
Sommer-Lacher - Mancha acastanhada horizontal, correspondente à dimensão da
fenda palpebral, na conjuntiva bulbar, indicativo de morte não recente.
Sinal de Tardieu
- Equimoses punctiformes subserosas (asfixias).
Sinal de Vargas
Alvarado - Hemorragia da lâmina crivosa do etmóide, que aparece com muita freqüência
no afogamento e permanece mesmo após a putrefação.
Sinal de Widler
- conteúdo do estômago colocado em um tubo de ensaio forma três camadas superior
(espuma); intermediária (aquosa) e a inferior (sólida).
Sinal do
enxugamento de Chavigny - O mesmo que zona de enxugo produzida pelos projéteis de
arma-de-fogo quando atravessam a pele.
Sinal do
Hematoma Bi-orbitário - Indicativo de lesão traumática do seio cavernoso.
Sinal do
Pontilhado Tenar - Indicativo de incrustações de pólvora combustão na mão que disparou
arma de fogo.
Sinal ou marca
elétrica de Jellineck - Queimadura por corrente elétrica, com leito deprimido e
aspecto branco amarelado.
Vísceras de
Lacassagne - Congestão plurivisceral.
Pia Pascal -
sinal das quatro fraturas = fratura dos terços inferiores das pernas, dos
terços médios dos braços.
Prova de
Iturrioz - moldagem de parafina pastosa nas mãos do suspeito de apresentarem impregnações
de microvestígios de pólvora.
Prova de Magnus
- dar um laço na extremidade de um dos dedos.
Prova de Ott -
consiste em aproximar a chama de uma vela à pele de um indivíduo supostamente morto.
Prova de
Verderau - consiste em comparar a relação existente entre as hemácias e
leucócitos da
lesão suspeita
tomando como parâmetro esses elementos figurados do sangue de outra região
qualquer do
corpo.
Sinal de Stenon
Louis - fino véu (poeira) que recobre a superfície da córnea.
Sinal de Donne -
incoagulabilidade do sangue é um sinal de morte.
Sinal de
Rebouillat - abolição da motilidade e do tônus muscular ( 1 ml éter + ácido
picnico = ( IM = coxa)
Sinal de Widler
- conteúdo do estômago colocado em um tubo de ensaio forma três camadas superior
(espuma); intermediária (aquosa) e a inferior (sólida).
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
1. ALMEIDA,
Antônio Ferreira de & J.P. de O Costa Jr. – Lições de Medicina Legal.
15. Ed. São
Paulo: Editora Nacional, 1978.
2. FRANÇA,
Genival Veloso de Medicina Legal. 5. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 1998.
OTIMO!
ResponderExcluirObrigado por seu trabalho. Se eu puder dar uma sugestão, classificaria por assunto. Como exemplo: queimaduras Sinal de Christinson: a pele fica avermelhada por causa da vasodilatação dos vasos sanguíneos da derme; e Sinal de Chambert: há um acumulo de líquido abaixo da epiderme com formação de bolhas (flictenas). No ser vivo, as bolhas detém um líquido seroso (plasma). No caso da queimadura “post mortem” não existe este líquido seroso nas flictenas.
ResponderExcluir